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Personal branding de médicos no universo da saúde mental

“Em se plantando, tudo dá”


Foi em 1500 que Pero Vaz de Caminha escreveu esta frase ao rei Dom Manuel de Portugal após sua chegada ao Brasil. Mal sabia Caminha que a frase faria tanto sentido ainda hoje para tantas pessoas que passam por desafios com sua saúde mental. De fato, é em se plantando, entrando em contato com nossas emoções, fazendo terapia, que se chega em terras mais férteis. 


Neste setembro amarelo, o mês que traz a conscientização à prevenção do suicídio, o Personal Branding de médicos que trabalham com a saúde mental, se bem feito, também pode ter o papel de incentivar a população a cuidar de seu psicológico. Cada ajuda conta. 


Até há algum tempo, os profissionais que trabalhavam nesta área eram bastante resistentes a se mostrar de forma mais explícita. E, além disso, existia um tabu grande em relação à saúde mental em vários espaços da sociedade. Hoje, parece que isso está mudando, mas ainda temos um longo caminho pela frente. Médicos e outros profissionais que lidam com saúde mental vêm criando sua própria “brand” e com isso, “popularizando” o tema, o que pouco a pouco, vem fazendo com que a população se sinta cada vez mais disposta a tratar e falar sobre seu estado psicológico. 


É claro que este movimento também reflete uma forma de diferenciação de mercado. Diante de uma alta competitividade, psicólogos, psiquiatras e terapeutas viram a oportunidade e a necessidade de se diferenciarem, especialmente em plataformas online. Aliás, esse é um dos papéis das marcas, sejam elas pessoais ou não. É bastante comum vermos perfis de profissionais de saúde no Instagram, por exemplo, ou com seu próprio canal no YouTube. Cada uma dessas pessoas usam o Branding a seu favor, trazendo informação e também aumentando sua base de seguidores e quem sabe, de pacientes. 


Um segundo ponto é a forma como eles trazem esses conteúdos. Vemos cada vez mais profissionais se preocupando em traduzir de forma simples temas que nem sempre são simples. Alguns trazem ilustrações, mostram pequenos vídeos, dialogam com as pessoas. Enfim, existe uma preocupação em não ficarem apenas falando com outros médicos, numa língua inacessível. Deixo a vocês pensarem em bons exemplos de profissionais da saúde que estão positivamente buscando um impacto de transformação e não apenas de aumentar a sua coleção de seguidores. 


De uma certa forma, o Juramento de Hipócrates, uma tradição solene efetuada por estes profissionais na suas formaturas, onde eles juram praticar a medicina honestamente, solidifica a importância de se criar um Personal Branding igualmente honesto. O Branding não só ajuda os médicos a se manterem fiéis e em concordância com o juramento, mas também oferece a oportunidade para a população se ancorar em uma fonte de informação confiável. Diante de tantas incertezas hoje em dia, isso é uma baita salvação. 


Imagino que, se um médico ou marca desviar desta missão e juramento, através de um Personal Branding feito sem cuidado, o resultado será muito prejudicial, especialmente para os pacientes. Não haverá a chance de desmistificar e informar a população sobre certos temas. 


A essência do Personal Branding de médicos e sua importância na saúde mental da população não pode ser dispensada. Uma boa referência profissional, seja nas redes sociais, em consultórios ou websites, pode significar a diferença entre a construção de preconceitos ou a desconstrução de tabus. 


O setembro amarelo coloca uma luz na saúde mental e valoriza a importância de se cuidar dela. Na TroianoBranding, temos tido a oportunidade de trabalhar com várias marcas que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde mental e conhecer empresas e profissionais que genuinamente plantam boas práticas a favor de uma sociedade mais saudável emocionalmente. Afinal, em se plantando tudo dá.


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